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Do Maracanazo ao Mineiratzen

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Julho/2014

Apenas um mau jogo, que demonstra a beleza dramática do mais ilógico dos esportes, ou uma trágica reedição histórica da derrota de 1950? Pesquisadores entrevistados pelo blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos divergem na interpretação da derrota de 7 a 1 do Brasil para a Alemanha no estádio do Mineirão.

Victor Melo

Victor Melo

Para o historiador Victor Andrade de Melo, o Mineiratzen e o Maracanazo não podem ser comparados, e o que aconteceu demonstra a beleza dramática própria do esporte: “Não há dúvida de que precisamos mudar tudo no futebol brasileiro, mas o que houve foi uma tragédia, no sentido grego mesmo.” Leia a entrevista.

Mauricio Murad

Mauricio Murad

Para o sociólogo Mauricio Murad, a difusão de um sentimento de que a Copa de 2014, aqui, poderia ser a redenção da derrota de 1950, 64 anos depois, quando a seleção estivesse completando 100 anos de história, foi um grande equívoco e acabou pesando muito nas costas dos jogadores, assim como o compromisso do êxito e a postura ditatorial do técnico Felipão. Leia a entrevista.

 

Leia mais no blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos:

Uma megafesta com legado superestimado
Poucos países ou cidades conseguem efeitos positivos duradouros sediando grandes eventos, afirma o professor Rory Miller, fundador do MBA A Indústria do Futebol da Universidade de Liverpool

‘Se aprendermos com o acontecido e lutarmos por mudanças, a Copa deixará um legado’
O sociólogo Bernardo Sorj publicou artigo no jornal O Globo.

‘A Copa é o melhor momento de expressar o inconformismo com as nossas insatisfações’
Para o jogador e médico Afonsinho, o Brasil não está aproveitando uma oportunidade extraordinária

‘Uma Copa não tem a força necessária para mudar um país’
Para o antropólogo alemão Martin Curi, os brasileiros alimentaram esperança demais, e o legado possível restringe-se à venda de uma imagem positiva do Brasil

‘O x da questão não está na reação do jogador, mas no teor da campanha’
Para Clícea Maria Miranda, associação do negro com animalização e a irracionalidade está cristalizada.

Macacos não jogam futebol
Ricardo Waizbort
 inocenta Darwin de acusações de racismo e explica que ele defendia que todas as “raças” humanas faziam parte de uma mesma espécie e compartilhavam um ancestral comum: um primata.

Leia também:

Qual será o legado deixado pela Copa? - O preço que se paga por sediar o megaevento foi tema da reportagem de capa da Revista Radis de junho.  Legado também é tema do Blog Saúde em Pauta.

Arquivo Nacional em ritmo de Copa
Exposição virtual Drama e Euforia: o Brasil nas Copas de 50 a 70 traz fotos do Correio da Manhã e da Agência Nacional

Professores do CPDOC publicam em Londres livro sobre relações entre o Brasil e o futebol
Paulo Fontes e Bernardo Buarque de Hollanda lançam em Londres The Country of Football: Politics, Popular Culture, and the Beautiful Game in Brazil.

‘O Maraca é nosso’?
Bernardo Buarque de Hollanda e Jimmy Medeiros apresentam os resultados de uma pesquisa sobre a percepção das torcidas do Rio do novo Maracanã. Exemplo: quanto mais velho o torcedor, mais ele aprova o estádio remodelado.

Na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos:

Formação de relações regionais em um contexto global: a rivalidade futebolística entre Rio de Janeiro e São Paulo durante a Primeira República - Artigo de Christina  Peters (vol. 21, n.1,  jan.-mar. 2014)

Como citar este post [ISO 690/2010]:

Do ‘Maracanazo’ ao ‘Mineiratzen’. Blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos. [viewed 10 July 2014]. Available from: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/do-maracanazo-ao-mineiratzen/

 


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